O Santo de Casa desta quarta-feira (29) recebeu a Mestra em educação Elaine Azevedo e a Psicóloga escolar Roseana Freitas no quadro roda de conversa para falar um pouco sobre “bullyng”.
O bullying traduzido do inglês como “valentão”, accarreta sérias consequências ao desenvolvmento psiquíco dos alunos, geranbdo desde de queda na auto-estima e em caso mais extremos, o suícidio.
Elaine esclareu que, brincadeiras e conflitos existem e fazem parte do crescimento e amadurecimento de todas as pessoas, porém quando essas ações começam a incomodar e passam a ser sistêmicas, isso já se torna um sinal de alerta para os pais, pois já pode ser caracterizado como bullying. A educadora enfatizou ainda que tem que se ter o cuidado, pois nem tudo é bullying, é muito importante identificar toda a ação, apenas em casos onde há uma frequência, um incomodo e principalmente quando causa sofrimento na vítima, isso serve para não se banalizar esta problemática social.
A Psicóloga Roseana Freitas resaltou que segundo pesquisas muitos dos jovens e adolescentes agressores têm um histórico de rejeição, exclusão e falta de afetividade familiar, por conta desses fatores acreditam que através da agressão a outras pessoas vão obter reconhecimento, respeito e assim também poder se auto-afirmarem, terem um reconhecimento de liderança e de se sobrepor sobre pessoas mais frágeis emocionalemente, este geralmente é o perfil dos agressores em sua grande maioria.
Os pais têm uma contribuição bastante significativa na formação destes agressores para Elaine tanto a falta de atenção quanto a super proteção podem acarretar o desenvolvimento de um jovem agressor. A criança precisa ser acompanhada, é necessário diálogo e um relacionamento em familia.
Rosena enfatizou que as consequências para as vítimas de bullying podem ser danosas e até catastróficas. Cada vítima tem uma forma de reação diferente, ou seja, as consequências variam bastante, desde a recusa e medo de ir à escola, isolamento, fobia social, depressão, transtornos alimentares, transtornos de ansiedade generalizadas (TAG) até casos de suícidios e homicidios.
