Reportagem de Borges Júnior
Sonora com o médico epidemiologista, Antônio Augusto Moura da Silva e a integrante do Grupo de Modelagem da COVID-19 da UFMA, Alcione Miranda
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De acordo com o médico epidemiologista e integrante do Grupo de Modelagem da COVID-19 da Universidade Federal do Maranhão, Antônio Augusto Moura da Silva, a taxa de isolamento no estado, até essa terça-feira, era de 38%. Porcentagem que, segundo o especialista, é considerada baixa para que se alcance um controle da doença.
Em São Luís, a Rua Grande, um dos principais centros comerciais da capital maranhense tem registrado alta concentração de pessoas, desde a abertura gradual do comércio, em uma falsa sensação de segurança, um dos fatores responsáveis pela baixa taxa de isolamento, relaxamento no uso de máscara e na manutenção da distância física.
O levantamento realizado pelo Grupo de Modelagem da COVID-19 da UFMA aponta que a taxa de transmissão social em São Luís está acima de 1, indicando que a infecção por COVID-19 estaria em crescimento na capital maranhense, e a tendência é essa taxa seguir em crescimento, reforçando os riscos da transmissão acelerada, ligada a um rebote, com novos casos da doença em médio prazo, de três a seis semanas, com aumento na taxa de hospitalização e mortes.
Dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na noite dessa terça-feira demonstram que 92.088 pessoas testaram positivo para a COVID-19, com o registro de 2.286 mortes.
